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A crise de refugiados começou em Portugal

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Em Março de 2003, Durão Barroso (à altura,  primeiro-ministro do governo de coligação PSD/PP) servia de mordomo recebendo na Base das Lajes, nos Açores, os líderes Bush, Blair e Aznar, para lançarem o derradeiro ultimato ao governo iraquiano, acusado de ter armas de destruição massiva, que daria início à invasão. Hoje o Médio Oriente é palco da catástrofe aí iniciada e a Europa começa a sentir os seus efeitos. Mas quem mais sofre são as pessoas que lá vivem ou que de lá fogem diariamente, morrendo nas suas casas ou no caminho para uma Europa que os trata, novamente, como peões sub-humanos dos jogos dos Senhores da Guerra, dos traficantes e dos xenófobos nas comunidades de acolhimento deste lado da fortaleza. Fomos nós que começámos. Cabe-nos, pelo menos, remediar. Receber todxs xs que buscam um porto seguro e intervir no local com forças de pacificação são o mínimo. Construir mais muros é pura estupidez!

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Que saudade de quando havia humanidade

wpid-wp-1442359204985.jpeg?fit=768%2C560&ssl=1
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imageTanta falta de empatia, de humanidade, que por aí anda… Imagine-se se os países do norte estivessem hoje a recusar receber xs nossxs emigrantes económicxs, o que seria delxs, e do nosso país? E se nós tivéssemos recusado a entrada dxs retornadxs deixando-xs morrer nas guerras civis das ex-colónias?
Que lógica tem apontar o dedo a quem foge do extremismo islâmico ou das ditaduras? Os judeus que Aristides de Sousa Mendes salvou trariam nazis infiltrados e por isso deveríamos barrar-lhes a entrada?
O problema, afinal, qual é?
Ignorância? Informem-se.
A diferença na cor da pele? A diferente religião ou cultura? Se o é tem um só nome: xenofobia!