Em Março de 2003, Durão Barroso (à altura, primeiro-ministro do governo de coligação PSD/PP) servia de mordomo recebendo na Base das Lajes, nos Açores, os líderes Bush, Blair e Aznar, para lançarem o derradeiro ultimato ao governo iraquiano, acusado de ter armas de destruição massiva, que daria início à invasão. Hoje o Médio Oriente é palco da catástrofe aí iniciada e a Europa começa a sentir os seus efeitos. Mas quem mais sofre são as pessoas que lá vivem ou que de lá fogem diariamente, morrendo nas suas casas ou no caminho para uma Europa que os trata, novamente, como peões sub-humanos dos jogos dos Senhores da Guerra, dos traficantes e dos xenófobos nas comunidades de acolhimento deste lado da fortaleza. Fomos nós que começámos. Cabe-nos, pelo menos, remediar. Receber todxs xs que buscam um porto seguro e intervir no local com forças de pacificação são o mínimo. Construir mais muros é pura estupidez!
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Pedro Hermida
28 Março, 2020 at 20:45
A crise dos refugiados já vem dos tempos biblicos, muitos vêem do norte de Africa e nada tem a ver com a guerra do Iraque e muito menos tem a ver com portugueses que sempre foram contra essas guerras, Portugal não ataca a Siria nem vende armas , portanto os senhores da guerra os vendedores de armas que resolvam a crise dos refugiádos